PARABÉNS A TODOS OS CATEQUISTAS
domingo, 25 de agosto de 2013
terça-feira, 25 de junho de 2013
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Ladainha da Humildade
(Composta pelo Cardeal Merry del Val, então Secretário de Estado do papa São Pio X.)
Ó Jesus, manso e humilde de coração, ouvi-me.
Do desejo de ser estimado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser amado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser conhecido, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser honrado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser louvado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser preferido, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser consultado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser aprovado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser humilhado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser desprezado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de sofrer repulsas, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser caluniado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser esquecido, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser ridicularizado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser infamado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser objeto de suspeita, livrai-me, ó Jesus.
Que os outros sejam amados mais do que eu, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros sejam estimados mais do que eu, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam elevar-se na opinião do mundo, e que eu possa ser diminuído, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser escolhidos e eu posto de lado, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser louvados e eu desprezado, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser preferidos a mim em todas as coisas, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser mais santos do que eu, embora me torne o mais santo quanto me for possível, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
(Extraído de Lepanto)
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Ó Jesus, manso e humilde de coração, ouvi-me.
Do desejo de ser estimado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser amado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser conhecido, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser honrado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser louvado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser preferido, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser consultado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser aprovado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser humilhado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser desprezado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de sofrer repulsas, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser caluniado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser esquecido, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser ridicularizado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser infamado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser objeto de suspeita, livrai-me, ó Jesus.
Que os outros sejam amados mais do que eu, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros sejam estimados mais do que eu, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam elevar-se na opinião do mundo, e que eu possa ser diminuído, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser escolhidos e eu posto de lado, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser louvados e eu desprezado, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser preferidos a mim em todas as coisas, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser mais santos do que eu, embora me torne o mais santo quanto me for possível, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
(Extraído de Lepanto)
Confira a íntegra da última catequese do Papa Bento XVI
Venerados irmãos no episcopado e no sacerdócio!
Ilustres autoridades!
Queridos irmãos e irmãs!
Agradeço-vos por terem vindo em tão grande número para esta minha última audiência geral.
Obrigado de coração! Estou realmente tocado! E vejo a Igreja viva! E penso que devemos também dizer um obrigado ao Criador pelo tempo belo que nos doa agora ainda no inverno.
Como o apóstolo Paulo no texto bíblico que ouvimos, também eu sinto no meu coração o dever de agradecer sobretudo a Deus, que guia e faz crescer a Igreja, que semeia a sua Palavra e assim alimenta a fé no seu Povo. Neste momento a minha alma se expande para abraçar toda a Igreja espalhada no mundo; e dou graças a Deus pelas “notícias” que nestes anos do ministério petrino pude receber sobre a fé no Senhor Jesus Cristo, e da caridade que circula realmente no Corpo da Igreja e o faz viver no amor, e da esperança que nos abre e nos orienta para a vida em plenitude, rumo à pátria do Céu.
Sinto levar todos na oração, um presente que é aquele de Deus, onde acolho em cada encontro, cada viagem, cada visita pastoral. Tudo e todos acolho na oração para confiá-los ao Senhor: para que tenhamos plena consciência da sua vontade, com toda sabedoria e inteligência espiritual, e para que possamos agir de maneira digna a Ele, ao seu amor, levando frutos em cada boa obra (cfr Col 1,9-10).
Neste momento, há em mim uma grande confiança, porque sei, todos nós sabemos, que a Palavra de verdade do Evangelho é a força da Igreja, é a sua vida. O Evangelho purifica e renova, traz frutos, onde quer que a comunidade de crentes o escuta e acolhe a graça de Deus na verdade e vive na caridade. Esta é a minha confiança, esta é a minha alegria.
Quando, em 19 de abril há quase oito anos, aceitei assumir o ministério petrino, tive a firme certeza que sempre me acompanhou: esta certeza da vida da Igreja, da Palavra de Deus. Naquele momento, como já expressei muitas vezes, as palavras que ressoaram no meu coração foram: Senhor, porque me pedes isto e o que me pede? É um peso grande este que me coloca sobre as costas, mas se Tu lo me pedes, sobre tua palavra lançarei as redes, seguro de que Tu me guiarás, mesmo com todas as minhas fraquezas. E oito anos depois posso dizer que o Senhor me guiou, esteve próximo a mim, pude perceber cotidianamente a sua presença. Foi uma parte do caminho da Igreja que teve momentos de alegria e de luz, mas também momentos não fáceis; senti-me como São Pedro com os Apóstolos na barca no mar da Galileia: o Senhor nos doou tantos dias de sol e de leve brisa, dias no qual a pesca foi abundante; houve momentos também nos quais as águas eram agitadas e o vento contrário, como em toda a história da Igreja, e o Senhor parecia dormir. Mas sempre soube que naquela barca está o Senhor e sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas é Sua. E o Senhor não a deixa afundar; é Ele que a conduz, certamente também através dos homens que escolheu, porque assim quis. Esta foi e é uma certeza, que nada pode ofuscá-la. E é por isto que hoje o meu coração está cheio de agradecimento a Deus porque não fez nunca faltar a toda a Igreja e também a mim o seu consolo, a sua luz, o seu amor.
Estamos no Ano da Fé, que desejei para reforçar propriamente a nossa fé em Deus em um contexto que parece colocá-Lo sempre mais em segundo plano. Gostaria de convidar todos a renovar a firme confiança no Senhor, a confiar-nos como crianças nos braços de Deus, certo de que aqueles braços nos sustentam sempre e são aquilo que nos permite caminhar a cada dia, mesmo no cansaço. Gostaria que cada um se sentisse amado por aquele Deus que doou o seu Filho por nós e que nos mostrou o seu amor sem limites. Gostaria que cada um sentisse a alegria de ser cristão. Em uma bela oração para recitar-se cotidianamente de manhã se diz: “Adoro-te, meu Deus, e te amo com todo o coração. Agradeço-te por ter me criado, feito cristão…”. Sim, somos contentes pelo dom da fé; é o bem mais precioso, que ninguém pode nos tirar! Agradeçamos ao Senhor por isto todos os dias, com a oração e com uma vida cristã coerente. Deus nos ama, mas espera que nós também o amemos!
Mas não é somente a Deus que quero agradecer neste momento. Um Papa não está sozinho na guia da barca de Pedro, mesmo que seja a sua primeira responsabilidade. Eu nunca me senti sozinho no levar a alegria e o peso do ministério petrino; o Senhor colocou tantas pessoas que, com generosidade e amor a Deus e à Igreja, ajudaram-me e foram próximas a mim. Antes de tudo vós, queridos Cardeais: a vossa sabedoria, os vossos conselhos, a vossa amizade foram preciosos para mim; os meus Colaboradores, a começar pelo meu Secretário de Estado que me acompanhou com fidelidade nestes anos; a Secretaria de Estado e toda a Cúria Romana, como também todos aqueles que, nos vários setores, prestaram o seu serviço à Santa Sé: são muitas faces que não aparecem, permanecem na sombra, mas propriamente no silêncio, na dedicação cotidiana, com espírito de fé e humildade foram para mim um apoio seguro e confiável. Um pensamento especial à Igreja de Roma, a minha Diocese! Não posso esquecer os Irmãos no Episcopado e no Sacerdócio, as pessoas consagradas e todo o Povo de Deus: nas visitas pastorais, nos encontros, nas audiências, nas viagens, sempre percebi grande atenção e profundo afeto; mas também eu quis bem a todos e a cada um, sem distinções, com aquela caridade pastoral que é o coração de cada Pastor, sobretudo do Bispo de Roma, do Sucessor do Apóstolo Pedro. Em cada dia levei cada um de vós na oração, com o coração de pai.
Gostaria que a minha saudação e o meu agradecimento alcançasse todos: o coração de um Papa se expande ao mundo inteiro. E gostaria de expressar a minha gratidão ao Corpo diplomático junto à Santa Sé, que torna presente a grande família das Nações. Aqui penso também em todos aqueles que trabalham para uma boa comunicação, a quem agradeço pelo seu importante serviço.
Neste ponto gostaria de agradecer verdadeiramente de coração todas as numerosas pessoas em todo o mundo, que nas últimas semanas me enviaram sinais comoventes de atenção, de amizade e de oração. Sim, o Papa não está nunca sozinho, agora experimento isso mais uma vez de um modo tão grande que toca o coração. O Papa pertence a todos e tantas pessoas se sentem muito próximas a ele. É verdade que recebo cartas dos grandes do mundo – dos Chefes de Estado, dos Líderes religiosos, de representantes do mundo da cultura, etc. Mas recebo muitas cartas de pessoas simples que me escrevem simplesmente do seu coração e me fazem sentir o seu afeto, que nasce do estar junto com Cristo Jesus, na Igreja. Estas pessoas não me escrevem como se escreve, por exemplo, a um príncipe ou a um grande que não se conhece. Escrevem-me como irmãos e irmãs ou como filhos e filhas, com o sentido de uma ligação familiar muito afetuosa. Aqui pode se tocar com a mão o que é a Igreja – não uma organização, uma associação para fins religiosos ou humanitários, mas um corpo vivo, uma comunhão de irmãos e irmãs no Corpo de Jesus Cristo, que une todos nós. Experimentar a Igreja deste modo e poder quase tocar com as mãos a força da sua verdade e do seu amor é motivo de alegria, em um tempo no qual tantos falam do seu declínio. Mas vejamos como a Igreja é viva hoje!
Nestes últimos meses, senti que as minhas forças estavam diminuindo e pedi a Deus com insistência, na oração, para iluminar-me com a sua luz para fazer-me tomar a decisão mais justa não para o meu bem, mas para o bem da Igreja. Dei este passo na plena consciência da sua gravidade e também inovação, mas com profunda serenidade na alma. Amar a Igreja significa também ter coragem de fazer escolhas difíceis, sofrer, tendo sempre em vista o bem da Igreja e não de si próprio.
Aqui, permitam-me voltar mais uma vez a 19 de abril de 2005. A gravidade da decisão foi propriamente no fato de que daquele momento em diante eu estava empenhado sempre e para sempre no Senhor. Sempre – quem assume o ministério petrino já não tem mais privacidade alguma. Pertence sempre e totalmente a todos, a toda a Igreja. Sua vida vem, por assim dizer, totalmente privada da dimensão privada. Pude experimentar, e o experimento precisamente agora, que se recebe a própria vida quando a doa. Antes disse que muitas pessoas que amam o Senhor amam também o Sucessor de São Pedro e estão afeiçoadas a ele; que o Papa tem verdadeiramente irmãos e irmãs, filhos e filhas em todo o mundo, e que se sente seguro no abraço da vossa comunhão; porque não pertence mais a si mesmo, pertence a todos e todos pertencem a ele.
O “sempre” é também um “para sempre” – não há mais um retornar ao privado. A minha decisão de renunciar ao exercício ativo do ministério não revoga isto. Não retorno à vida privada, a uma vida de viagens, encontros, recepções, conferências, etc. Não abandono a cruz, mas estou de modo novo junto ao Senhor Crucificado. Não carrego mais o poder do ofício para o governo da Igreja, mas no serviço da oração estou, por assim dizer, no recinto de São Pedro. São Benedito, cujo nome levo como Papa, será pra mim de grande exemplo nisto. Ele nos mostrou o caminho para uma vida que, ativa ou passiva, pertence totalmente à obra de Deus.
Agradeço a todos e a cada um também pelo respeito e pela compreensão com o qual me acolheram nesta decisão tão importante. Continuarei a acompanhar o caminho da Igreja com a oração e a reflexão, com aquela dedicação ao Senhor e à sua Esposa que busquei viver até agora a cada dia e que quero viver sempre. Peço-vos para lembrarem-se de mim diante de Deus e, sobretudo, para rezar pelo Cardeais, chamados a uma tarefa tão importante, e pelo novo Sucessor do Apóstolo Pedro: o Senhor o acompanhe com a sua luz e a força do seu Espírito.
Invoquemos a materna intercessão da Virgem Maria Mãe de Deus e da Igreja para que acompanhe cada um de nós e toda a comunidade eclesial; a ela nos confiemos, com profunda confiança.
Queridos amigos! Deus guia a sua Igreja, a apoia mesmo e sobretudo nos momentos difíceis. Não percamos nunca esta visão de fé, que é a única verdadeira visão do caminho da Igreja e do mundo. No nosso coração, no coração de cada um de vós, haja sempre a alegre certeza de que o Senhor está ao nosso lado, não nos abandona, está próximo a nós e nos acolhe com o seu amor. Obrigado!
BENEDICTUS PP XVI
Praça São Pedro - Vaticano
Quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Da redação do Portal Ecclesia.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
ACOLHIDA
Pai nosso que estais nos céus,
santificado seja o vosso nome;
venha a nós o vosso reino;
seja feita a vossa vontade,
assim na terra como no céu;
pão nosso de cada dia nos dai hoje;
perdoai-nos as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido;
e não nos deixeis cair em tentação.
mas livrai-nos do mal.
CREIO NA SANTA IGREJA CATÓLICA
(Catecismo da Igreja Católica)
· A Igreja no desígnio de Deus
147. O que significa o termo Igreja?
Designa o povo que Deus convoca e reúne de todos os recantos da terra, para constituir a assembléia dos que, pela fé e pelo Batismo, se tornam filhos de Deus, membros de Cristo e templo do Espírito Santo. 751-752 777,804
148. Há outros nomes e imagens com que a Bíblia indica a Igreja?
Na Sagrada Escritura, encontramos muitas imagens que mostram aspectos complementares do mistério da Igreja. O Antigo Testamento privilegia imagens ligadas ao povo de Deus; o Novo Testamento, as ligadas a Cristo como Cabeça desse povo, que é o seu Corpo, e
tiradas da vida pastoral (aprisco, rebanho, ovelhas), agrícola (campo, oliveira, vinha), de moradia (morada, pedra, templo), familiar (esposa, mãe, família). 753-757
149. Quais são a origem e a consumação da Igreja?
A Igreja encontra origem e consumação no desígnio eterno de Deus. Foi preparada na Antiga Aliança com a eleição de Israel, sinal da reunião futura de todas as nações. Fundada pelas palavras e pelas ações de Jesus Cristo, foi realizada sobretudo mediante a sua morte
redentora e a sua ressurreição. Foi depois manifestada como mistério de salvação mediante a efusão do Espírito Santo no dia de Pentecostes. Terá sua consumação no final dos tempos como assembléia celeste de todos os redimidos. 758-766 778
150. Qual a missão da Igreja?
A missão da Igreja é anunciar a instaurar entre todos os povos o Reino de Deus inaugurado por Jesus Cristo. Ela constitui aqui na terra germe e o início desse Reino salvífico. 767-769
151. Em que sentido a Igreja é Mistério?
A Igreja é Mistério porque na sua realidade visível está presente e operante uma realidade espiritual, divina, que se percebe somente com os olhos da fé. 770-773 779
152. Que significa a Igreja ser sacramento universal de salvação?
Significa que é sinal e instrumento da reconciliação e da comunhão de toda a humanidade com Deus e da unidade de todo o gênero humano. 774-776 780
· A Igreja: povo de Deus, corpo de Cristo, templo do Espírito Santo
153. Por que a Igreja é o povo de Deus?
A Igreja é o povo de Deus porque aprouve a Ele santificar e salvar os homens não de modo isolado, mas constituindo-os num só povo reunido pela unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo. 781 802-804
154. Quais são as características do povo de Deus?
Esse povo, de que nos tornamos membros mediante a fé em Cristo e o Batismo, tem por origem Deus Pai, por chefe Jesus Cristo, por condição a dignidade e a liberdade dos filhos de Deus, por lei o mandamento novo do amor, por missão ser o sal da terra e a luz do mundo, por meta Reino de Deus, já iniciado nesta terra. 782
155. Em que sentido o povo de Deus participa das três funções de Cristo: Sacerdote, Profeta e Rei?
O povo de Deus participa do seu oficio sacerdotal porquanto os batizados são consagrados pelo Espírito Santo para oferecer sacrifícios espirituais; participa do seu oficio profético, porque com o sentido sobrenatural da fé adere indefectivelmente a ela, a aprofunda e a testemunha; participa do seu oficio régio com o serviço, imitando Jesus Cristo que, rei do universo, se fez servo de todos, sobretudo dos pobres e sofredores. 783-786
156. De que modo a Igreja é corpo de Cristo?
Por meio do Espírito, Cristo morto e ressuscitado une a si intimamente os seus fiéis. Desse modo, os que crêem em Cristo, como íntimos dele sobretudo na Eucaristia, estão unidos entre si na caridade, formando um só corpo, a Igreja, cuja unidade se realiza na diversidade de membros e de funções. 787-791 805-806
157. Quem é a cabeça desse corpo?
Cristo "é a Cabeça do corpo, que é a Igreja" (Cl 1,18). A Igreja vive dele, nele e por ele. Cristo e a Igreja formam o "Cristo total" (Santo Agostinho). "Cabeça e membros são como que uma só pessoa mística" (Santo Tomás de Aquino). 792-795 807
158. Por que a Igreja é chamada de esposa de Cristo?
Porque o próprio Senhor se identificou como o "Noivo" (Mc 2,19), que amou a Igreja, unindo-a a si com uma Aliança eterna. Ele se entregou a si mesmo por ela, para purificá-la com o seu sangue e "torná-la santa" (Ef 5,26) e mãe fecunda de todos os filhos de Deus. Se o termo "corpo" evidencia a unidade da "cabeça" com os membros, o termo "esposa" ressalta a distinção dos dois numa relação pessoal. 796 808
159. Por que a Igreja é chamada de templo do Espírito Santo?
Porque o Espírito Santo reside no corpo que é a Igreja: na sua Cabeça e nos seus membros; além disso, Ele edifica a Igreja na caridade com a Palavra de Deus, os sacramentos, as virtudes e os carismas. 797-798 809-810
"O que o nosso espírito, ou seja, a nossa alma é para os nossos membros, isso mesmo é o Espírito Santo para os membros de Cristo, para o corpo de Cristo, que é a Igreja" (Santo Agostinho).
160. O que são os carismas?
Os carismas são dons especiais do Espírito Santo concedidos a cada um para o bem dos homens, para as necessidades do mundo e em particular para a edificação da Igreja, a cujo Magistério cabe discerni-los. 799-801
· A Igreja é una, santa, católica e apostólica
161. Por que a Igreja é una?
A Igreja é una porque tem como origem e modelo a unidade na Trindade das Pessoas de um só Deus: como fundador e chefe, Jesus Cristo, que restabelece a unidade de todos os povos num só corpo; como alma, o Espírito Santo, que une todos os fiéis na comunhão em Cristo. Ela tem uma só fé, uma só vida sacramental, uma única sucessão apostólica, uma comum esperança e a mesma caridade. 813-815 866
162. Onde subsiste a única Igreja de Cristo?
A única Igreja de Cristo, como sociedade constituída e organizada no mundo subsiste (subsistit in) na Igreja católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos bispos em comunhão com ele. Somente por meio dela se pode obter a plenitude dos meios de salvação, pois o Senhor confiou todos os bens da Nova Aliança ao único colégio apostólico, cujo chefe é Pedro. 816 870
163. Como considerar os cristãos não-católicos?
Nas Igrejas e comunidades eclesiais que se separaram da plena comunhão da Igreja católica encontram-se muitos elementos de santificação e de verdade. Todos esses bens provêm de Cristo e impelem à unidade católica. Os membros dessas Igrejas e comunidades são incorporados a Cristo no Batismo: por isso, nós os reconhecemos como irmãos. 817-819
164. Como se empenhar a favor da unidade dos cristãos?
O desejo de restabelecer a união de todos os cristãos é um dom de Cristo e um apelo do Espírito. Diz respeito a toda a Igreja e se realiza com a conversão do coração, a oração, o recíproco conhecimento fraterno e o diálogo teológico. 820-822 866
165. Em que sentido a Igreja é santa?
A Igreja é santa, porquanto Deus Santíssimo é o seu autor; Cristo entregou-se por ela, para santificá-la e torná-la santificante; o Espírito Santo a vivifica com a caridade. Nela se encontra a plenitude dos meios de salvação. A santidade é a vocação de cada um de seus membros e o fim de toda a sua atividade. A Igreja conta em seu seio com a Virgem Maria e inumeráveis Santos como modelos e intercessores. A santidade da Igreja é a fonte da santificação dos seus filhos, os quais, aqui na terra, se reconhecem todos pecadores, sempre necessitados de conversão e de purificação. 823-829 867
166. Por que a Igreja é chamada de católica?
A Igreja é católica, ou seja, universal, porque nela está presente Cristo: "Onde está Cristo Jesus, está a Igreja católica" (Santo Inácio de Antioquia). Ela anuncia a totalidade e a integridade da fé; contém e administra a plenitude dos meios de salvação; é enviada em missão a todos os povos, em qualquer tempo e a qualquer que seja a cultura a que pertençam. 830-831 868
167. É católica a Igreja particular?
É católica toda Igreja particular (ou seja, a diocese e a eparquia) formada pela comunidade dos cristãos que estão em comunhão na fé nos sacramentos com o seu bispo, ordenado na sucessão apostólica, e com a Igreja de Roma, que "preside na caridade" (Santo Inácio de Antioquia). 832-835
168. Quem pertence à Igreja católica?
Todos os homens pertencem ou são ordenados de modos diversos à unidade católica do povo de Deus. Está plenamente incorporado à Igreja católica quem, tendo o Espírito de Cristo, está unido a ela por vínculos da profissão de fé, dos sacramentos, do governo eclesiástico e da comunhão. Os batizados que não realizam plenamente essa unidade católica estão numa certa comunhão, embora imperfeita, com a Igreja católica. 836-838
169. Qual é a relação da Igreja católica com o povo hebreu?
A Igreja católica reconhece a própria relação com o povo hebreu pelo fato de que Deus escolheu esse povo como o primeiro de todos a acolher a sua Palavra. É ao povo hebreu que pertencem "a adoção, a glória, as alianças, as leis, o culto, as promessas e também os patriarcas. Deles é que descende, quanto à carne, o Cristo" (Rm 9,4.5). Diferentemente das outras religiões não-cristãs, a fé hebraica já é resposta à Revelação de Deus na Antiga Aliança. 839-840
170. Que ligação há entre a Igreja católica e as religiões não-cristãs?
Há uma ligação, que provém em primeiro lugar da origem e do fim comuns de todo o gênero humano. A Igreja católica reconhece que tudo o que de bom e de verdade se encontra nas outras religiões vem de Deus, é raio da sua verdade, pode preparar para o acolhimento do Evangelho estimular à unidade da humanidade na Igreja de Cristo. 841-845
171. O que significa a afirmação: "Fora da Igreja não há salvação"?
Significa que toda salvação vem de Cristo Cabeça por meio da Igreja que é seu corpo. Portanto, não podem ser salvos os que, conhecendo a Igreja como fundada por Cristo e necessária à salvação, nela não entrarem e nela não perseverarem. Ao mesmo tempo, graças a Cristo e à sua Igreja podem conseguir a salvação eterna todos os que, sem culpa, ignoram c Evangelho de Cristo e a sua Igreja, mas procuram sinceramente a Deus, e, sob a influência da graça, se esforçam por cumprir a vontade dele conhecida por meio do ditame da consciência. 846-848
172. Por que a Igreja deve anunciar o Evangelho a todo o mundo?
Porque Cristo ordenou: "Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28,19) Essa ordem missionária do Senhor tem a sua fonte no amor eterno de Deus que enviou o seu Filho e o seu Espírito porque "quer que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade" (1 Tm 2,4). 849-851
173. De que modo a Igreja é missionária?
Guiada pelo Espírito Santo, a Igreja continua no decurso da história a missão do próprio Cristo. Os cristãos, portanto, devem anunciar a todos a Boa Nova trazida por Cristo, seguindo o seu caminho, dispostos também ao sacrifício de si até o martírio. 852-856
174. Por que a Igreja é apostólica?
A Igreja é apostólica por sua origem, estando edificada sobre o "alicerce dos Apóstolos" (Ef 2,20); por seu ensinamento, que é o mesmo dos Apóstolos; por sua estrutura, porquanto ensinada, santificada e dirigida, até a volta de Cristo, pelos Apóstolos, graças a seus sucessores, os bispos em comunhão com o sucessor de Pedro. 857 869
175. Em que consiste a missão dos Apóstolos?
A palavra Apóstolo significa enviado. Jesus, o Enviado do Pai, convocou doze dentre os seus discípulos e os constituiu como seus Apóstolos, fazendo deles as testemunhas escolhidas da sua ressurreição e o fundamento da sua Igreja. Deu-lhes o mandato de continuarem sua missão; dizendo: "Como o Pai me enviou, também eu vos envio" (Jo 20,21) e prometeu ficar com eles até o fim do mundo. 858-861
176. O que é a sucessão apostólica?
A sucessão apostólica é a transmissão, mediante o sacramento da Ordem, da missão e do poder dos Apóstolos a seus sucessores, os Bispos. Graças a essa transmissão, a Igreja permanece em comunhão de fé e de vida com a sua origem, enquanto ao longo dos séculos ordena, para a difusão do Reino de Cristo sobre a terra, todo o seu apostolado. 861-865
· Os fiéis: hierarquia, leigos, vida consagrada
177. Quem são os fiéis?
Os fiéis são aqueles que, incorporados a Cristo mediante o Batismo, são constituídos membros do povo de Deus. Tendo-se tornado participantes, segundo a própria condição, da função sacerdotal, profética e régia de Cristo, são chamados a exercer a missão confiada por Deus à Igreja. Entre eles subsiste uma verdadeira igualdade na sua dignidade de filhos de Deus. 871-872
178. Como é formado o povo de Deus?
Na Igreja, por instituição divina, há os ministros sagrados que receberam o sacramento da Ordem e formam a hierarquia da Igreja. Os outros são chamados de leigos. De uns e de outros saem os fiéis que se consagram de modo especial a Deus pela profissão dos conselhos evangélicos: castidade no celibato, pobreza e obediência. 873 934
179. Por que Cristo instituiu a hierarquia eclesiástica?
Cristo instituiu a hierarquia eclesiástica com a missão de apascentar o povo de Deus no seu nome, e por isso lhe deu autoridade. Ela é formada pelos ministros sagrados: bispos, presbíteros, diáconos. Graças ao sacramento da Ordem, os bispos e os presbíteros agem, no exercício de seu ministério, em nome e na pessoa de Cristo Cabeça; os diáconos servem o povo de Deus na diaconia (serviço) da palavra, da liturgia, da caridade. 874-876 935
180. Como se realiza a dimensão colegial do ministério eclesial?
Conforme o exemplo dos doze Apóstolos escolhidos e enviados com Cristo, a união dos membros da hierarquia eclesiástica está a serviço da comunhão de todos os fiéis. Cada bispo exerce o seu ministério como membro do colégio episcopal em comunhão com o papa, tornando-se participante com ele da solicitude pela Igreja universal. Os sacerdotes exercem seu ministério, no presbitério da Igreja particular, em comunhão com o próprio bispo e sob sua orientação. 877
181. Por que o ministério eclesial tem também um caráter pessoal?
O ministério eclesial tem também um caráter pessoal porque, em virtude do sacramento da Ordem, cada qual é responsável diante de Cristo, que o chamou pessoalmente, conferindo-lhe a missão. 878-879
182. Qual é a missão do papa?
O papa, bispo de Roma e sucessor de São Pedro, é o perpétuo e visível princípio e fundamento da unidade da Igreja. É o vigário de Cristo, chefe do colégio dos bispos e pastor de toda a Igreja, sobre a qual tem, por divina ins¬tituição, poder pleno, supremo, imediato e universal. 881-882 936-937
183. Qual é a tarefa do colégio dos bispos?
O colégio dos bispos, em comunhão com o papa e jamais sem ele, exerce também sobre a Igreja o supremo e pleno poder. 883-885
184. Como os bispos realizam sua missão de ensinar?
Os bispos, em comunhão com o papa, têm o dever de anunciar a todos, fielmente e com autoridade, o Evangelho, como testemunhas autênticas da fé apostólica, revestidos da autoridade de Cristo. Mediante o sentido sobrenatural da fé, o Povo de Deus adere indefectivelmente à fé, sob a guia do Magistério vivo da Igreja. 888-890 939
185. Quando se exerce a infalibilidade do Magistério?
A infalibilidade se exerce quando o Romano Pontífice, em virtude da sua autoridade de supremo Pastor da Igreja, ou o Colégio dos bispos em comunhão com o papa, sobretudo reunido num Concílio Ecumênico, proclamam com ato definitivo uma doutrina referente à fé ou à moral, e também quando o papa e os bispos, em seu Magistério ordinário, concordam em propor uma doutrina como definitiva. A esses ensinamentos todo fiel deve aderir com o obséquio da fé.891
186. Como os bispos exercem o ministério de santificar?
Os bispos santificam a Igreja dispensando a graça de Cristo com o ministério da palavra e dos sacramentos, em particular da Eucaristia, e também com a sua oração, o seu exemplo e o seu trabalho. 893
187. Como os bispos exercem a função de reger?
Cada bispo, como membro do colégio episcopal, tem colegialmente a solicitude por todas as Igrejas particulares e por toda a Igreja junto com os outros bispos unidos ao papa. O bispo, a quem é confiada uma Igreja particular, governa-a com a autoridade do sagrado poder próprio, ordinário e imediato, exercido em nome de Cristo, bom Pastor, em comunhão com toda a Igreja e sob a guia do sucessor de Pedro. 894-896
188. Qual é a vocação dos fiéis leigos?
Os fiéis leigos têm como vocação própria procurar o reino de Deus, iluminando e ordenando as realidades temporais segundo Deus. Realizam assim o chamado à santidade e ao apostolado, dirigido a todos os batizados. 897-900 940
189. Como participam os fiéis leigos do ofício sacerdotal de Cristo?
Dele participam ao oferecer – como sacrifício espiritual “agradável a Deus, por Jesus Cristo” (1Pd 2,5), sobretudo na Eucaristia – a própria vida com todas as obras, preces e iniciativas apostólicas, vida familiar e trabalho cotidiano, males da vida suportados com paciência e descanso corporal e espiritual. Assim, também os leigos, dedicados a Cristo e consagrados pelo Espírito Santo, oferecem a Deus o próprio mundo. 901-903
190. Como participam de seu oficio profético?
Participam ao acolherem cada vez mais na fé a Palavra de Cristo e ao anunciá-la ao mundo mediante o testemunho da vida e da palavra, a ação evangelizadora e a catequese. Essa ação evangelizadora adquire uma particular eficácia pelo fato de se realizar nas condições comuns do século. 904-907 942
191. Como participam de seu ofício régio?
Os leigos participam da função régia de Cristo por terem recebido dele o poder de vencer em si mesmos e no mundo o pecado, com a abnegação de si e a santidade de sua vida. Exercem vários ministérios a serviço da comunidade e impregnam de valor moral as atividades temporais do homem e as instituições da sociedade. 908-913 943
192. O que é a vida consagrada?
É um estado de vida reconhecido pela Igreja. É uma resposta livre a um chamado particular de Cristo, com o qual os consagrados se dedicam totalmente a Deus e tendem a uma perfeição da caridade sob a moção do Espírito Santo. Essa consagração se caracteriza pela prática dos conselhos evangélicos. 914-916 944
193. O que oferece a vida consagrada à missão da Igreja?
A vida consagrada participa da missão da Igreja mediante a plena dedicação a Cristo e aos irmãos, testemunhando a esperança do Reino celeste. 931-933 945
Compendio do catecismo da igreja católica
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Ave Maria de um protestante... (História real)
Um garotinho protestante de apenas 6 anos sempre ouvia seus amiguinhos católicos rezando a Ave Maria, ele gostou tanto da oração que copiou-a num papel e recitava-as todos os dias. "Olha, mamãe, que oração linda!", disse o garotinho um dia a sua mãe."Nunca repita-a, meu filho!", respondeu a mãe. "Esta é uma oração supersticiosa dos católicos, que adoram ídolos e pensam que Maria é uma espécie de Deusa. Mas na verdade ela não passa de uma mulher como uma outra qualquer. Pegue esta Bíblia e leia-a, nela encontramos tudo o que devemos e o que não devemos fazer".
Daquele dia em diante o garotinho cessou suas Ave Marias diárias, e se dedicou mais à leitura da Bíblia. Um dia, quando lia o Evangelho, o garoto leu a passagem da Anunciação do Anjo a Nossa Senhora. Cheio de alegria, o garoto correu até sua mãe e disse: Mamãe, eu achei a Ave Maria na Bíblia, aonde diz: 'Ave, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres'.(Lc 1, 28) Por que a senhora chamou esta oração de supersticiosa? 'Numa outra ocasião ele encontrou a linda saudação de Santa Isabel à Virgem Maria e encontrou também o maravilhoso Cântico MAGNIFICAT, no qual Maria é profetizada: "Doravante todas as nações me chamarão bem-aventurada."(Luc. I,48). Ele não mais comentou estas passagens com sua mãe, mas voltou a recitar suas Ave Marias todos os dias, como fazia anteriormente. Ele sentia prazer em recitar aquelas fascinantes palavras para Mãe de Jesus, Nosso Salvador.
Aos 14 anos, ele escutou os membros de sua família discutindo entre eles sobre Nossa Senhora. Todos eles diziam que Maria era uma mulher comum como qualquer outra. O garoto, depois de ouvir estas absurdas afirmações, não aguentou mais e com indignação interrompeu-os, dizendo: "Maria não é como qualquer filha de Adão, manchada pelo pecado. Não! O anjo chamou-a de Cheia de Graça e Bendita entre as mulheres. Maria é a Mãe de Jesus Cristo e, consequentemente, a Mãe de Deus. Não existe dignidade maior para com uma criatura. O Evangelho nos conta que as gerações a chamarão abençoada/bem aventurada, e vocês desmerecendo-a e menosprezando-a? Seus espíritos não são os mesmos do Evangelho ou da Bíblia, que proclamam ser a fundação da Religião Cristã."
A fala do garoto deixou uma impressão tão profunda, que conseguiu, por várias vezes, fazer sua mãe chorar de dor. "Ah, meu Deus! Tenho medo deste meu menino um dia se juntar a religião católica, a religião dos Papas!". E realmente não tardou muito, depois de um sério estudo sobre o Protestantismo e o Catolicismo, o garoto descobriu mais tarde a única e verdadeira religião, e abraçou-a e se tornou um de seus mais ardentes apóstolos.
Algum tempo após sua conversão, ele encontrou com sua irmã casada que o censurou, dizendo: 'Você sabe o quanto eu amo meus filhos. Se algum deles um dia desejar virar católico, eu preferirei perfurar o coração deles com um punhal do que permiti-los abraçar a religião dos Papas.' A fúria dela era tão profunda quanto a de São Paulo antes de sua conversão. De qualquer forma, ela iria mudar seu jeito, igual a São Paulo no caminho a Damasco.
Então ocorreu que um dos filhos dela ficou perigosamente doente, e os médicos já haviam perdido a esperança de recuperação. Aí o irmão chegou até ela, e conversou afetivamente, dizendo: "Minha querida irmã, naturalmente você deseja que sua criança seja curada. Muito bem então, o que eu lhe pedir, você faça! Siga-me, vamos rezar uma Ave Maria e prometer a Deus que, se sua criança recuperar a saúde, você irá estudar seriamente a Doutrina Católica, e você chegará à conclusão de que o Catolicismo é a única e verdadeira religião, e não importa quão grande seja este sacrifício, mas você irá abraçar esta Fé.
Sua irmã estava relutante no começo, mas como ela desejava a recuperação de seu filho, ela aceitou a proposta do irmão e rezou a Ave Maria com ele. No dia seguinte o filho dela estava completamente curado. A mãe cumpriu sua promessa e estudou a Doutrina Católica. E após uma longa preparação, ela recebeu o sacramento do Batismo juntamente com o restante de seus familiares, e agradeceu seu irmão por ter sido um apóstolo para ela.
Essa história foi relatada num sermão dado pelo Rev. Fr. Tuckwell(Padre Tuckwell), que continuou o sermão dizendo: "O tal garoto que virou Católico e converteu sua irmã e familiares ao catolicismo, passou a dedicar sua vida inteira para o serviço de Deus. Aquele garoto virou padre e está a falar com vocês neste exato momento!" O que eu sou, devo a Nossa Senhora. Vocês também meus caros fiéis, sejam totalmente dedicado à Nossa Senhora, e nunca esqueça de passar ao menos um dia sem rezar esta linda oração, a Ave Maria e o Terço. Peça a Ela para iluminar as mentes protestantes que estão separadas da Igreja de Cristo, fundada na pedra/rocha(Pedro) , da qual as portas do inferno não prevalecerão contra ela ( Mt. XVI, 18).
Fonte: Ave Maria de um protestante
OBS> Certamente que testemunhos como este têm comovido a milhares de protestantes, em especial luteranos, que voltam ao redil, e ainda em tempo. A conversão não se limita aos grandes pastores, mas estes abrem caminho para as ovelhas, que percebem a grande verdade da única Igreja de Jesus, a católica.
A Maria é o cominho que conduz para Jesus e a esta Igreja que salva. Ninguém ainda, até hoje entrou no Céu, sem antes reconhecer Maria, no alto trono de sua maternidade humana e divina. Ela a mais especial de todas as criaturas, e continua enternecendo corações mesmo embrutecidos pela mentira de satanás.
Como poderiam os protestantes serem felizes no Céu, se não tivessem Mãe? Não pode haver Céu sem Mãe, porque lá já tem um Pai e tem um Filho e o Espírito Santo, nosso Deus trino. Então Maria é necessária neste conjunto, não como deusa como disse este mãe protestante, mas como aquele elo de ligação, como medianeira entre nós e seu Filho e assim ao Pai. Afinal, como poderíamos ter completa a Família de Deus, sem esta Mãe?
Maria é a Rainha do Céu e da Terra, e é Mãe de todo o Universo! É Mãe dos católicos e Mãe dos protestantes. Queiram eles ou não. Se não aceitarem isso aqui, terão de aceitar indo ao Purgatório. Lá o fogo purificador os ensinará pela dor, o que negaram pelo amor... de Mãe!
FONTE: http://www.fimdostempos.net/ave-maria-protestante.html
Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem Maria
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Catecismo de São Pio X para crianças - com ilustrações
Cada figura ilustra uma pergunta do catecismo
O Catecismo de São Pio X
explicado por meio de 190 quadros artísticos
Livro de 1955 - 199 págs
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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Razões Porque sou Católico
2º - A Igreja Católica é governada segundo a forma bíblica: bispos (Atos 20,28; Flp 1,1; Tt 1,8), presbíteros = anciãos (Atos 15, 2-6,21,18; 1Pdr 5,1) e diáconos (Atos 6, 1-6).
3º - A Igreja Católica comprova a sua autoridade com a sucessão apostólica.
4º - A Igreja Católica foi confirmada por Deus e inaugurada para o mundo com a vinda do Espírito Santo em Pentecostes (Atos 2).
5º - A Igreja Católica segue a advertência bíblica contra as divisões, cismas e sectarismo (Mt 12,25; 16,18; Jo, 10,16; 17,20-23; Atos 4,32; Rom 13,13; 1Cor 1, 10-13; 3,3-4; 10,17; 11,18-19; 12,12-27; 14,33...).
6º - A Igreja Católica está fundamentada na autoridade da Bíblia (Hbr 4, 12-13; 2Tm 3,16-17; da Tradição, isto é, o conteúdo da doutrina cristã vindo desde o começo do cristianismo que garante a continuidade da única e mesma mensagem de Cristo (2Ts 2,15 consultar Bíblia de Jerusalém e a versão protestante João Ferreira de Almeida; 1Cor 11,2) e do Magistério, isto é, a palavra do papa e dos bispos unidos a ele (Mt 16,19; Lc 10,16).
7º - A Igreja Católica recebeu a missão de ensinar a verdade e cuidar da sã doutrina ( Mt 28,19-20 e Atos 2, 42), e assim evitar o erro das interpretações particulares que provocam discussões e diversidades. Ela é "coluna e sustentáculo da verdade"(1Tim 3,15).
8º - A Igreja Católica conservou a Bíblia com todos os livros do antigo Testamento (46 livros), conforme o uso dos primeiros cristãos e confirmado pelos Concílios regionais de Hipona (393), Cartago III (397), Cartago IV 9419) e Trulos (692). E, quanto ao Novo Testamento, inspirada por Deus, estabeleceu os 27 livros. Foi ela também quem dividiu a Bíblia em capítulos e versículos para facilitar a sua leitura.
9º - A Igreja Católica em os sete sinais da graça de Deus: os sacramentos. O Batismo (Mt 29,19), Crisma (Atos 8,18), Eucaristia (Mt 26,26-29), Matrimônio (19,3-9), Unção dos Enfermos (Tg 5,13-15), e a Ordem (instituído por Jesus durante a Última Ceia, quando disse aos seus apóstolos na Última Ceia: "Fazei isto em memória de mim" (Lc 22,19).
10º - A Igreja Católica acredita que o batismo é necessário para receber a salvação (Mc 16,16), o perdão dos pecados, o Espírito Santo (Atos 2,38) e tornar-se membro da Igreja (Atos 2,41).
11º - A Igreja Católica continua a conceder o sacramento da Crisma do mesmo modo como no passado (Atos 8,18, isto é, pelos bispos, sucessores dos apóstolos.
12º - A Igreja Católica crê na presença real de Jesus na Eucaristia (Jo 6,51.53-56). Ela vive fielmente as palavras da Última Ceia: "Isto é o meu corpo, que é dado por vós... Este cálice é a Nova Aliança em meu sangue, que é derramado por vós" (Lc 22,19.20).
13º - A Igreja Católica mantém a prática de dar uma nova oportunidade de perdão dos pecados através dos sacramentos da penitência ou confissão, conforme a vontade de seu fundador (Jo 20,23).
14º - A Igreja Católica professa ser o matrimônio indissolúvel, conforme o ensino de Seu fundador (Mt 19,3-9). e ao mesmo tempo tem misericórdia e acolhe com amor aqueles(as) que passaram pela dura experiência da separação.
15º - A Igreja Católica continua o sacerdócio instituído por Jesus Cristo na Última Ceia (Lc 22,14-20), e continuado desde a Igreja primitiva (Atos 6,6; 14,22; 1Tm 4,14; 2Tm 1,6) até os nossos dias.
16º - A Igreja Católica continua a prática da Unção dos Enfermos para pedir a cura para o espírito, alma e corpo, conforme o ensino bíblico (Mc 1,13; 1Cor 12,9; Tg 5,14-15) e a prática dos primeiros cristãos passada de geração em geração até aos nossos dias.
17º - A Igreja Católica venera a Virgem Maria conforme uma profecia bíblica (Lc 1,48) e a vontade do próprio Jesus (Jo 19,25-27).
18º - A Igreja Católica professa quatro verdades fundamentais sobre Maria: ela é a mãe de Deus (Lc 1,43); permaneceu virgem antes, durante e depois de dar a luz ao filho de Deus (Mt 1,16.18); em vista do seu divino Filho foi concebida sem pecado (Imaculada Conceição) (Lc 1,28); terminado o seu tempo na terra foi elevada ao céu em corpo e alma (Assunção) (Ap 12,1-14).
19º - A Igreja Católica aceita a autoridade dos Concílios Ecumênicos realizados desde o início do Cristianismo (Atos 15), e no decorrer dos séculos foram definindo a doutrina cristã.
20º - A Igreja Católica crê na doutrina bíblica do céu (1cor 2,9; Ap 21,3-4), inferno (Mc 9,43-44) e no valor da oração pelos mortos (2Mac 12,39-45; 1Cor 3,11-15; Tb 12,12; 1Cor 15,29; 2Tm 1,16-18).
21º - A Igreja Católica acredita na eficácia da intercessão da Virgem Maria e dos santos, conforme o testemunho apresentado pela própria Escritura (Gn 18,23-31; Ex 32,11-14; Rom 1,9; Tg 5,16), e o testemunho de cristãos que atribuem as graças alcançadas à intercessão dos santos e santas.
22º - A Igreja Católica crê na existência dos anjos, e também na eficácia do seu auxílio (Ex 23,20-23; Tb 3,25; Sl 90,11).
23º - A Igreja Católica acredita que cada pessoa tem um anjo da guarda (Sl 33,8; Mt 18,10; Atos 12,15; Hbr 1,14)
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PORQUE NÃO SOU PROTESTANTE (D. ESTEVÃO BETTENCOURT:
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